Vigilância finaliza inquérito que detecta Leishmaniose em cães

VIGILÂNCIA SANITÁRIA - Quinta-feira, 06 de Dezembro de 2018


Vigilância finaliza inquérito que detecta Leishmaniose em cães O material é enviado ao Instituto Adolfo Lutz, que faz a análise confirmatória das amostras. A Vigilância Sanitária, por meio do Departamento de Higiene e Saúde de Pompeia, finalizou no último dia 30 de novembro, as visitas para coleta de sangue de cães em residências de bairros pré-determinados pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), órgão que promove o controle das doenças transmitidas por vetores e seus hospedeiros intermediários no Estado. Neste ano, foram colhidas cerca de 1100 amostras para verificar se há a presença da leishmaniose visceral canina. Feita a coleta, um exame de triagem é feito na Vigilância Sanitária, e os exames positivos na triagem são enviados ao Instituto Adolfo Lutz para análise confirmatória. João Marcelo Destro “Shell”, Diretor da Vigilância, enfatizou que o teste é seguro e essencial no combate à doença. “Nossas veterinárias e os agentes visitaram as residências pré-determinadas para a coleta de sangue do animal, além de orientar os proprietários sobre a doença, as formas de prevenção e o incentivo do uso da coleira repelente do mosquito palha transmissor”, frisou. Ainda, segundo “Shell”, outra medida importante de prevenção vem do trabalho de conscientização e apoio auferido pela população “O mosquito se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como restos de fruta, restos de alimentos, montes de folhas, restos de grama e de poda de árvores, fezes de animais, ambos deixados em lugares úmidos e sombreados, por isso, solicitamos aos moradores que mantenham a limpeza de seus quintais, evitando situações apropriadas para proliferação do mosquito”, finalizou. Das 1.100 amostras coletadas, de agosto a novembro desse ano, 106 deram positivo para a doença que é conhecida popularmente como calazar. Transmissão A leishmaniose visceral é uma doença causada pelo protozoário leishmania e transmitida pelo mosquito palha. O cão doméstico é o principal reservatório hospedeiro, podendo ficar anos sem apresentar os sintomas clínicos. A fêmea do mosquito palha se infecta ao picar um cão contaminado e passa a transmiti-lo para outros cães e humanos nas próximas picadas. Os sintomas nos cães são emagrecimento progressivo, queda de pelos, crescimento das unhas, feridas no focinho, orelha e patas. Já em humanos são febre prolongada, emagrecimento, crescimento do baço, fraqueza e em casos graves até sangramentos.

Departamento de Higiene e saúde


Pompeia